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Operação policial detém trio sob suspeita de realizar lipoaspiração fatal em Roraima

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Neste sábado, 30 de setembro, a Polícia Civil realizou a prisão de três indivíduos suspeitos em Boa Vista, Roraima, como parte da operação “St. Thomas”. Os presos incluem um homem de 34 anos, sua esposa de 37 anos e a proprietária de uma clínica de estética na zona oeste da cidade. Eles são investigados por sua participação no procedimento de lipoaspiração que resultou na trágica morte de Alzenir Vitor da Silva, de 45 anos, em 2 de agosto deste ano.

A vítima, Alzenir, faleceu após ser internada em estado inconsciente no Hospital Geral de Roraima (HGR) com evidentes sinais de lipoaspiração em seu corpo.

A operação “St. Thomas” também incluiu o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em locais associados aos suspeitos. Participaram da ação 24 agentes da Polícia Civil e três delegados. Durante as buscas, foram encontrados diversos equipamentos utilizados em procedimentos cirúrgicos e pós-operatórios, incluindo frascos de morfina abertos, medicamentos pré e pós-operatórios, instrumentos cirúrgicos e cintas pós-cirúrgicas.

Além disso, os policiais apreenderam telefones celulares, computadores, pendrives e documentos. Entre os documentos apreendidos, estava um que continha anotações sobre pacientes e locais usados para realizar procedimentos irregulares.

De acordo com o delegado titular da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), Lurene Avelino, as investigações avançaram rapidamente, permitindo identificar os responsáveis, os métodos empregados e as motivações por trás do crime. Ele detalhou que os suspeitos realizaram vários procedimentos clandestinos, frequentemente sem a aplicação de anestesia.

O homem de 34 anos e sua esposa, de 37 anos, apresentaram-se à polícia em 23 de agosto, à época afirmando que ele era médico e entregando um diploma de medicina da Venezuela. A mulher se identificou como técnica de enfermagem.

Após deixarem a vítima no HGR, o casal fugiu para a Venezuela, onde permaneceu escondido por cerca de 15 dias. Posteriormente, retornaram ao Brasil e se entregaram voluntariamente na Delegacia de Homicídios, respondendo ao processo em liberdade.

Conforme o delegado, o casal confessou o crime e detalhou as ações que cada um desempenhou. Com base nas provas acumuladas, a DGH concluiu a investigação, encaminhou o caso à Justiça e solicitou a prisão dos suspeitos.

Segundo a Polícia Civil, o Ministério Público de Roraima apresentou denúncias contra os suspeitos, acusando-os de homicídio por dolo eventual, quando se assume o risco de causar a morte, além de exercício ilegal da profissão médica em conluio criminoso. O processo está sob sigilo absoluto no sistema judiciário.

A DGH informou que, com o cumprimento dos mandados neste sábado, encerrou sua investigação, tendo identificado os autores e efetuado a prisão dos envolvidos. Eles estão agora à disposição do Judiciário para esclarecimentos adicionais.

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