Eleições Venezuela: Fiscal-geral notifica novamente opositor Edmundo González

Procon ALE-RR divulga comparativo de preços de ovos de Páscoa pesquisados em estabelecimentos da capital
IPTU e Taxa de Lixo já estão disponíveis aos contribuintes no site da Prefeitura
Saiba quais alimentos terão tarifa zero de importação
INSS antecipa pagamento de aposentados e pensionistas em março

O principal candidato da oposição venezuelana na eleição de 28 de julho, Edmundo González, foi novamente notificado nesta segunda-feira (26) pelo Ministério Público (MP) do país sul-americano. O fiscal-geral do MP, Tarek William Saab, determinou que González compareça à sede do órgão nesta terça-feira (27), em Caracas.

Ele deve prestar esclarecimentos sobre a investigação contra os responsáveis pela página na internet onde a oposição publicou as supostas atas eleitorais que dão vitória à González. Na última sexta-feira (23), o candidato já havia sido notificado para comparecer ao órgão hoje.

O MP avalia que a manutenção da página mantida pela oposição com as supostas atas pode incorrer em crimes como “usurpação de funções, forjamento de documento público; instigação à desobediência das leis, delitos informáticos, associação para delinquir e conspiração”.

A investigação do MP da Venezuela aponta que a página na internet busca usurpar as competências do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), única instituição com poder para publicar os resultados das eleições na Venezuela. O chefe do MP, Tarek William Saab, afirma que os “supostos documentos” são falsificados, “causando a difusão desta informação falsa para agitar a população”.

Em uma rede social, o candidato que alega ter vencido a eleição contra Maduro comentou sobre a investigação e questionou a imparcialidade do fiscal-geral venezuelano

“O Ministério Público pretende submeter-me a entrevista sem especificar em que condições devo comparecer e pré-qualificar crimes não cometidos. O fiscal-geral da República tem-se comportado repetidamente como um acusador político. Condena antecipadamente e agora promove uma intimação sem garantias de independência e do devido processo”, afirmou o González.

Protestos

O governo de Nicolas Maduro tem acusado Edmundo e María Corina Machado de serem os responsáveis intelectuais pela violência cometida no contexto dos protestos pós eleitorais com objetivo de promover um golpe de Estado. Os atos teriam levado à morte de mais de 20 pessoas, além de 2,2 mil presos e mais de 100 feridos, incluindo dezenas de agentes das forças de segurança.

Por outro lado, a oposição acusa o governo de fraudar a votação do dia 28 de julho e de reprimir e prender aqueles que se manifestam contra a reeleição de Maduro. Organizações de direitos humanos estimam que foram realizadas 1,3 mil prisões arbitrárias pós eleição.

Fonte: Agência Brasil

Está gostando do conteúdo ? Compartilhe!

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Telegram
Email
Print

Confira mais ...

Saiba como funciona o Conclave que Eleva um Novo Papa ao Vaticano
Novo papa pode ser asiático ou africano, diz arcebispo de São Paulo
Papa Francisco morre aos 88 anos
Vasco e Flamengo fazem Clássico dos Milhões neste sábado no Brasileiro
Procon ALE-RR divulga comparativo de preços de ovos de Páscoa pesquisados em estabelecimentos da capital
Agricultura familiar indígena transforma vidas e preserva tradições em Boa Vista
Polícia Civil acompanha inspeção em consultório de médica investigada no caso da morte de defensora pública
Guarda Civil Municipal de Boa Vista celebra 35 anos de existência