Saiba os sinais de alerta e os tratamentos para o câncer infantil

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O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil foi instituído pela Lei nº 11.650/2008 para tornar-se um marco na discussão e reflexão sobre as ações para o combate ao câncer infantil no Brasil. Na ocasião, foram estipulados os seguintes objetivos:

– Estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer infantil;
– Promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer;
– Apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol das crianças com câncer;
– Difundir os avanços técnico-científicos relacionados ao câncer infantil;
– Apoiar as crianças com câncer e seus familiares.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.

Diferentemente do câncer do adulto, o câncer infanto-juvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Câncer pediátrico representa apenas um percentual pequeno (aproximadamente 3%) em relação ao câncer de adultos. Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais.

As causas de câncer pediátrico são desconhecidas, entretanto, um pequeno número de casos de câncer em crianças e adolescentes (cerca de 10%) se devem a anormalidades genéticas ou hereditárias.

Os tumores mais frequentes nessa faixa etária são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Também acometem crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).

Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos.

Nas últimas cinco décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência tem sido muito significativo. A utilização combinada de tratamentos aliada a uma melhor compreensão da biologia da doença vem aumentando significativamente as taxas de sobrevida dos pacientes.

Hoje, em países desenvolvidos, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados e a maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

No Brasil ainda há necessidade de melhorar os resultados, pois muitas crianças chegam ao centro de tratamento com doença avançada.

Sintomas:

A manifestação clínica dos tumores infanto-juvenis pode não diferir muito de doenças benignas, comuns nessa faixa etária. Muitas vezes, a criança ou o jovem está em condições razoáveis de saúde no início do adoecimento. Por esse motivo, o conhecimento do médico sobre a possibilidade de ser câncer é fundamental.

Abaixo, algumas formas de apresentação dos tumores da infância:

– Nas leucemias, pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna mais sujeita a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.
– No retinoblastoma, um sinal importante é o chamado “reflexo do olho do gato”, embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Pode se apresentar, também, por meio de fotofobia (sensibilidade exagerada à luz) ou estrabismo (olhar vesgo). Geralmente acomete crianças antes dos três anos. Atualmente, a pesquisa desse reflexo pode ser feita desde a fase de recém-nascido.
– Aumento do volume ou surgimento de massa no abdômen podem ser sintomas de tumor de Wilms (que afeta os rins) ou neuroblastoma (tumor de sistema nervoso simpático).
– Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, visível ou não, e causar dor nos membros. Esse sintoma é frequente, por exemplo, no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes.
– Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dores de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.

Tratamento:

Pela sua complexidade, o tratamento deve ser feito em centros especializados e compreende três modalidades principais: quimioterapia, cirurgia e radioterapia, devendo ser aplicado de forma racional e individualizada para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença.

O tratamento é planejado de acordo com o diagnóstico do tumor, as suas características biológicas e a presença ou não de doença à distância do tumor (metástase).

O trabalho coordenado de vários especialistas (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos) também é determinante para o sucesso do tratamento.

Tão importante quanto a terapia do câncer em si é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente.

Nesse sentido, deve ser dado suporte psicossocial ao paciente e aos seus familiares desde o início do tratamento.

Com o objetivo de aumentar os índices de sobrevida, melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade e o abandono ao tratamento das crianças e dos adolescentes com câncer, por meio de ações destinadas à prevenção, à detecção precoce e ao tratamento da doença, bem como à assistência social e aos cuidados paliativos dos pacientes, foi instituída a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica, por meio da Lei nº 14.308/2022.

Prevenção:

Tendo em vista que até o momento não existem evidências científicas que deixem clara a associação entre a doença e fatores ambientais, os cânceres que afetam crianças e adolescentes ainda não podem ser prevenidos. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e à orientação terapêutica de qualidade..

Fonte: Ministério da Saúde

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