Em Roraima, o Natal deve movimentar R$ 151,9 milhões no setor comercial

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A data mais importante para o comércio varejista brasileiro deve registrar o maior faturamento desde 2007 em Roraima. Segundo projeção da Fecomércio Roraima, com base nos dados da Confederação Nacional do Comércio – CNC, a expectativa para as vendas de Natal em 2024 no comércio roraimense é movimentar  aproximadamente R$ 151,9 milhões.

“Esse valor representa um crescimento de pouco mais de R$ 5,2 milhões em relação ao ano passado e uma elevação de 3,5%. Mas, se confirmada a projeção, será o segundo maior faturamento em vendas desde o início da série histórica, que começou no ano de 2007”, destaca o economista e assessor econômico da Fecomércio, Fábio Martinez.

Ainda segundo a análise econômica da Federação do Comércio, esse crescimento está diretamente ligado ao aumento da intenção de consumo das famílias em Roraima.

“As famílias roraimenses estão mais confiantes, principalmente em relação ao mercado de trabalho, que se mantém aquecido aqui no nosso estado. E essa confiança maior dos consumidores faz aumentar a movimentação no comércio local e no volume de vendas, já que o Natal é um período tradicional de troca de presentes e confraternizações entre famílias e amigos,” acrescenta o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/IFPD, Ademir dos Santos.

            Ainda de acordo com os dados da CNC, o ramo de hiper e supermercados deverá ser o destaque em termos de movimentação financeira no Natal deste ano, respondendo por 45,0% do volume total de vendas, seguido pelos estabelecimentos especializados na comercialização de itens de vestuário, calçados e acessórios (28,8) e pelas lojas especializadas na venda de artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%).

Apesar dos bons resultados no mercado de trabalho, alguns desafios poderão impactar negativamente as vendas de final de ano: o encarecimento do crédito, que dificulta o acesso dos consumidores a financiamentos; a desvalorização do Real, pois o dólar ultrapassou R$ 6,00, elevando o custo das mercadorias importadas; e o alto nível de endividamento, já que muitas famílias roraimenses vão fechar o ano de 2024 endividadas.

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