A Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio dos Policiais da Delegacia de Defesa do Consumidor, atuou em conjunto com a Agência Nacional de Petróleo, na apreensão de aproximadamente dois mil litros de gasolina, possivelmente adulterada, na manhã da última sexta-feira, 9, na vila Nova Esperança, município de Bonfim.
Os policiais chegaram ao local após uma mulher registrar um Boletim de Ocorrência na DDCON, narrando uma possível adulteração no combustível. De acordo com o Delegado Titular da unidade especializada, Rodrigo Gomides, na quinta-feira, 8, a mulher foi à Delegacia e relatou que tinha tido problemas no seu carro logo após abastecer no local.
“Ela levou consigo um carote com 5 litros de gasolina, disse que abasteceu o carro dela no interior, andou poucos quilômetros e o carro começou a falhar. Ela levou o carro em uma oficina mecânica em Boa Vista e o mecânico esvaziou o combustível que estava no tanque do carro e constatou que a gasolina possivelmente estava adulterada, uma vez que estava com uma coloração muito diferente”, relatou o Delegado.
Diante da denúncia, o Delegado encaminhou o material para o ICODA (Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida) para exame pericial.
“A equipe de Peritos entrou em contato com os servidores da ANP [Agência Nacional do Petróleo] e, juntos, fomos realizar a fiscalização no local hoje pela manhã, quando identificamos que, de fato, havia a adulteração do combustível”, disse o Delegado.
A Operação foi comandada pelo Delegado Adjunto da DDCON, Eduardo Patrício e, de acordo com ele, os fiscais da ANP constataram várias irregularidades no local, onde apreenderam aproximadamente dois mil litros de combustível que estavam fora do tanque.
“Haviam duas bombas de combustível (uma bomba de gasolina e outra de diesel), sendo que elas foram lacradas pela equipe da ANP e o posto de combustível interditado por eles”, afirmou Patrício.
Conforme Gomides, parte do material apreendido foi encaminhado para a perícia na ANP.
“Nós vamos aguardar o laudo pericial para, em seguida, podermos instaurar o Inquérito Policial e apurar quem é o responsável legal pelo posto de combustível e quem seria o responsável por estar vendendo essa gasolina supostamente adulterada, identificando e responsabilizando o responsável” concluiu o Delegado.
Fonte: Ascom PCRR