O Posto de Orientação e Triagem (PI-TRIG) de Boa Vista atende, em média, 500 pessoas por dia para a documentação. São cerca de 400 atendimentos no período diurno, que ocorre entre 8h e 18h, e outras 100 vagas na atenção noturna, que começa às 18h e se estende até às 23h.
A parceria entre ACNUR e Polícia Federal é inédita, e buscar diminuir o tempo de espera das pessoas refugiadas e migrantes para sua regularização migratória no país, executada exclusivamente pela PF em Roraima, no contexto da Operação Acolhida. Por meio da parceria, o ACNUR viabiliza o aporte de dez trabalhadores humanitários que auxiliam a PF nos registros de dados e processos necessários para a documentação, como fotografias das pessoas refugiadas e migrantes e identificação por meio de digitais.
“Ficamos honrados em ver a confiança que a Polícia Federal deposita no ACNUR e em outras agências da ONU para apoiar com a documentação em Roraima. Quando documentadas, pessoas refugiadas podem mais facilmente ir à escola, receber cuidados de saúde, ganhar a vida, casar e fazer todas as outras coisas que consideramos importantes para uma vida plena”, diz Oscar Sanchez Piñero, chefe de escritório do ACNUR em Roraima.
Em Pacaraima, cidade brasileira na fronteira com a Venezuela, os esforços para documentação noturna também estão sendo realizados pela Polícia Federal, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Com a força-tarefa estabelecida desde janeiro, o número de documentação irá aumentar, dando mais segurança às pessoas refugiadas e migrantes e permitindo um melhor controle migratório por parte do governo federal.