GOLPE SILENCIOSO: Polícia Civil desarticula esquema de fraudes em loja de Alto Alegre que lesou dezenas de clientes

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A Polícia Civil de Roraima, através da Delegacia de Alto Alegre, deflagrou uma operação para o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão na sede do município, sendo três endereços residenciais e um endereço comercial. A ação faz parte de uma investigação que apura crimes de estelionato, falsidade ideológica, apropriação indébita, falsidade documental e associação criminosa, que causou prejuízos a dezenas de consumidores.

De acordo com o delegado titular de Alto Alegre, Vinícius Quadros, a operação é resultado de uma apuração iniciada após o registro de pelo menos 13 boletins de ocorrências. Os relatos indicam que clientes de uma loja de departamentos estavam sendo cobrados por compras que nunca realizaram ou que já haviam sido quitadas, mas que constavam em aberto no sistema interno da empresa.

As investigações apontam que três funcionários da loja, o gerente júnior M. S. Q. S., de 28 anos, a operadora de caixa C. N. P., de 26 anos, e a vendedora L. S. P., de 28 anos, se aproveitaram de uma fragilidade no sistema interno para aplicar os golpes.

“Eles utilizavam cadastros de clientes com crédito aprovado, burlando o sistema que permitia autorização de compras apenas com os quatro primeiros dígitos do CPF”, explicou o delegado.

O delegado observou que as vítimas eram pessoas que confiavam na loja e tiveram seus dados usados de forma criminosa.

“Além de não autorizarem nenhuma compra, foram surpreendidas com cobranças indevidas e, em muitos casos, tiveram seus nomes inseridos nos cadastros de inadimplentes. O impacto para as vítimas é grave e direto: atinge a reputação financeira, o acesso ao crédito e causa um grande abalo emocional”, destacou o delegado Vinícius Quadros.

O caso veio à tona após a formalização de ao menos 13 boletins de ocorrências na Delegacia de Alto Alegre, quando iniciaram as investigações.

“Contudo, segundo apuração interna da própria empresa, sediada em Manaus (AM), já foram identificados ao menos 25 casos semelhantes envolvendo a mesma loja em Alto Alegre.

O delegado representou pelo mandado de busca e apreensão nas residências dos investigados e na loja comercial, que foi deferida pela Justiça.

Durante a ação policial, foram apreendidos celulares, notebooks e uma série de documentos, como notas fiscais, canhotos e registros manuais. Todo o material será analisado pela equipe de investigação e encaminhado para perícia no ICPDA (Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida).

“Trata-se de uma conduta orquestrada e sistemática. Não estamos diante de um erro pontual ou isolado. A atuação dos investigados mostra indícios claros de associação criminosa. Eles manipulavam dados, falsificavam registros e lançavam débitos que não correspondiam a vendas reais”, reforçou Quadros.

Ainda segundo o delegado, a resposta da Polícia Civil foi rápida, técnica e baseada em provas.

“Nosso trabalho agora é identificar todas as vítimas e responsabilizar os envolvidos. Fraudes como essa ferem a confiança do consumidor e comprometem a imagem de qualquer empresa. É dever do Estado garantir que esses crimes não fiquem impunes”, concluiu o delegado.

A investigação continua em andamento, e novas diligências não estão descartadas.

SECOM RORAIMA

Texto: Ascom/ PCRR

Fotos: PCRR

Fonte e imagens: POLÍCIA CIVIL DA ASCOM/PCRR– Leia a matéria completa aqui

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