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O Centro de Promoção às Vítimas de Tráfico de Pessoas, do Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa (ALERR), encerrou, nesta sexta-feira (5), a semana de capacitação do projeto ‘Educar é Prevenir’ para professores e alunos do ensino médio do Colégio Estadual Militarizado Professor Camilo Dias. Essa é a 57ª instituição a receber as orientações.

 

A iniciativa esclarece dúvidas da comunidade escolar sobre o combate ao comércio de pessoas para fins diversos, como o tráfico de órgãos, a exploração sexual e o trabalho escravo. O objetivo é que os participantes se tornem multiplicadores de informação e saibam identificar características relacionadas a esse tipo de crime e onde procurar ajuda.

 

O coordenador do projeto, Glauber Batista, explicou que o Centro de Promoção às Vítimas de Tráfico de Pessoas já esteve no colégio em outra oportunidade, pois a ação existe desde 2017, e retornou dois anos depois, a pedido da Secretaria Estadual de Educação para atualizar as informações.

 

“Hoje, encerramos com uma roda de conversa, trazendo algumas autoridades parceiras para que esses jovens saiam daqui empoderados”, disse o coordenador do projeto, Glauber Batista. – Jader Souza/SupCom ALE-RR

“Essas informações são de extrema importância. Nosso foco é a prevenção ao tráfico de pessoas. Hoje, encerramos com uma roda de conversa, trazendo algumas autoridades parceiras como a Polícia Civil e a OIM [Organização Internacional para as Migrações], para que esses jovens saiam daqui empoderados e espalhem o conhecimento”, frisou.

 

Foco na informação e prevenção

 

A Polícia Civil é instituição parceira do Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da ALERR. A delegada adjunta da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Kamilla Basto, foi convidada para falar com os estudantes sobre o papel da instituição diante dos crimes.

 

 

 

 

 

Kamilla Basto, delegada adjunta da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – Jader Souza/SupCom ALE-RR

“O intuito é trazer informação e conhecimento para que esses jovens, agora e futuramente, consigam identificar situações de risco que possam levá-los a cair em ciladas ou serem enganados pela rede de tráfico. Então, além de conhecimento, queremos prevenir para que eles não sejam vítimas e fiquem alertas aos sinais”, ressaltou.

 

 

 

Estudantes aprovam iniciativa

 

A aluna Raíza Cristina Ferreira, de 16 anos, afirmou que o tema deveria ser mais lembrado na comunidade escolar e que estuda o assunto há algum tempo.

 

A aluna Raíza Cristina Ferreira ressaltou que o tema deveria ser mais lembrado dentro da comunidade escolar – Jader Souza/SupCom ALE-RR

“As pessoas não se dão conta de que ele [crime] existe e acontece o tempo todo no Brasil e no mundo. Acho muito importante que eles venham até as escolas, porque a maioria das vítimas são crianças e adolescentes, que são mais vulneráveis e fáceis de manipular. Eu estudo o tema por conta própria, porque quero fazer faculdade de psicologia. Então, me interesso na abordagem desse tipo de assunto”, declarou.

 

A estudante Anelis Vanessa Henriquez, de 17 anos, também concordou que as escolas deveriam trabalhar mais na disseminação de informações e na prevenção de casos por meio de palestras.

 

“O projeto está de parabéns por nos alertar e nos dar acesso ao conhecimento”, frisou a estudante Anelis Vanessa Henriquez. – Jader Souza/SupCom ALE-RR

“Como a minha colega falou, a maioria das vítimas são crianças e adolescentes. Outro ponto interessante, é que os imigrantes também estão bastante suscetíveis ao tráfico, principalmente para o trabalho escravo, que é mais comum. O projeto está de parabéns por nos alertar e nos dar acesso ao conhecimento”, frisou.

 

A gestora pedagógica do colégio, Rozenilda de Souza, salientou a importância de toda a comunidade escolar estar engajada com o projeto.

 

 

 

 

 

 

A gestora pedagógica do colégio, Rozenilda de Souza, salientou a importância de toda a comunidade escolar estar engajada com o projeto – Jader Souza/SupCom ALE-RR

“Todos, independentemente de sua função, necessitam entender mais sobre o assunto. É um tema delicado, que faz com que a gente reflita sobre os perigos que os nossos adolescentes enfrentam todos os dias. Então, quanto mais informação, mais os nossos alunos e servidores estarão apoiando a sociedade e se protegendo”, avaliou.

 

Sobre o projeto

 

A realização é da Assembleia Legislativa de Roraima, por meio do Centro de Promoção às Vítimas de Tráfico de Pessoas, do Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, com apoio do Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Superintendência Regional do Trabalho, Rede Um Grito Pela Vida e Polícia Rodoviária Federal.

 

Criado em 2017, o projeto leva às escolas – da rede pública e privada – uma semana de programação com palestras, orientações e atividades práticas. Os alunos aprendem sobre o tráfico de pessoas e suas vertentes, como exploração sexual, trabalho escravo, contrabando de órgãos, adoção ilegal e servidão, além de receber orientações sobre como evitar golpes e acessar os canais de denúncia.

 

 

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Jader Souza

SupCom ALE-RR


Fonte e imagens: ALE-RR POR SUPERVISÃO DE COMUNICAÇÃO– Leia a matéria completa aqui

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